terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Processo em preparação há sete meses

Há sete meses que a provedoria de Los Angeles prepara o caso mais mediático do ano. Conrad Murray recusou-se a assinar a certidão de óbito, apesar de ser o médico residente na mansão que Michael Jackson mantinha na cidade. Jackson estava a viver temporariamente em Los Angeles enquanto se preparava para regressar aos palcos, com uma série de concertos em Londres. Deixou para trás filhos órfãos e um legado artístico que tem sido disputado por várias multinacionais e familiares.

Julga-se que, havendo julgamento e não um acordo de compromisso entre as partes, a acusação estatal venha a pedir a pena máxima dada a falta de cooperação por parte do médico em tudo que está relacionado com a investigação. Com o tempo que o dossiê legal levou a alinhar, prevê-se que o condado de Los Angeles tenha provas suficientes para levar o médico a aceitar, logo à partida, alguma culpa na tragédia, tão estranho foi o seu comportamento na presença da equipa médica de emergência que, quando chamada ao local, tentou reanimar o cantor.

A acusação terá de provar que Conrad Murray contribuiu decisivamente para a morte, algo que vai ser estabelecido apenas se a acusação conseguir ligar com causalidade do colapso final de Michael Jackson às doses excessivas do poderoso Propofol que o cantor usava para se anestesiar. Como foram conseguidas as receitas médicas? Quem administrava as doses, supostamente frequentes, ao paciente?

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